sábado, 15 de dezembro de 2007

Quero Doar Animais - Procedimentos

Você encontrou um animal perdido? Quer doar um bichinho?

Você encontrou um cachorrinho abandonado, uma ninhada de gatinhos, resgatou um animal atropelado. E agora, o que fazer com ele?

Muita gente pensa que está fazendo uma ótima ação tirando o animal da rua e encaminhando-o para um protetor independente, uma ONG ou um abrigo. Não é assim. Todos estes estão sempre no limite de sua capacidade física, financeira e de tempo, lutando para sobreviver e manter os muitos animais de que já cuidam. Abrigos, inclusive, são um capítulo à parte: entregar um bichinho para um desses lugares é condená-lo a uma vida de privações, falta de espaço e de chances quase nulas de encontrar um dono e uma casa. Assim, se você quer realmente ajudar, não empurre o problema adiante, resolva-o. A responsabilidade pelo animal que resgatou é sua. Mas aqui vão algumas dicas para te ajudar nesta empreitada tão gratificante!


Resgatei o animal. O que faço agora?

Leve o animal imediatamente a um veterinário, mesmo que ele pareça saudável. Se você tiver outros animais em casa, isto é ainda mais importante. Afinal, ele pode estar com doenças incubadas, e problemas que só o veterinário pode detectar;

• Vermifugue-o, mesmo que pareça estar tudo bem;

• Se ele estiver em boas condições de saúde, o passo seguinte, alguns dias após a vermifugação, é castrar e vacinar. NÃO SE DOA ANIMAIS NÃO CASTRADOS, nem mesmo para pessoas conhecidas. O grande número de animais abandonados se deve justamente à falta de um controle populacional e ao desconhecimento do que é posse responsável. Para ter uma idéia, uma cadela não castrada pode gerar, em 6 anos, 64.000 descendentes e uma gata, em 7 anos, 420.000. É uma progressão geométrica absurda, e naturalmente não há lares para tantos animais.

• Não esqueça que do momento do resgate à entrega para seus novos donos, o animal estará sob sua responsabilidade. Isto inclui fornecer a alimentação e lar transitório, além de bancar os custos veterinários e outros. No caso de ser impossível manter o animal em sua própria casa - o que sai naturalmente mais barato -, uma opção é deixá-lo em um hotelzinho ou clínica veterinária até a adoção.

Ele está ótimo, pronto para ser adotado. O que eu faço agora?

• Fotografe o animal - para adiantar, isso pode ser feito no momento do resgate, até mesmo para mostrar como o animal era e como ficou -, faça um cartaz e anuncie-o em pet shops, clínicas veterinárias e outros locais à sua escolha;

• Divulgue para seus familiares, amigos, conhecidos;


• Crie um anúncio para veicular na internet. Existem sites próprios para isso;

• Leve-o a feiras de adoção. No caso de cachorros, as feiras são o caminho mais indicado, ao passo que a internet funciona muito bem com gatos. Lembre-se que as feiras preferencialmente aceitam os animais se estiverem castrados e vacinados.

Como eu escolho o novo dono do animal?

O processo de adoção requer alguns cuidados. Você deve entrevistar o candidato à adoção, para ver se ele não está agindo por impulso, se já foi e será um bom dono e se cuidará bem do animal até o fim da vida deste. Algumas perguntas básicas:

• Nome, endereço, telefones, comprovante de residência.

• Todos na família estão de acordo com a adoção?

• Mora em uma casa segura, da qual o animal não possa escapar? No caso de gatos, essa questão é ainda mais importante. Se for um apartamento, é preferível que ele tenha redes de proteção nas janelas, para o animal não cair.

• Tem noção dos custos da manutenção de um animal?

• Já teve ou tem animais? O que aconteceu com eles?

• Quantas horas por dia o animal ficará sozinho? E quem tomará conta dele se a família viajar?

• Um animal vive ao redor de 12 anos. Está preparado para esse compromisso?

Finalizando a adoção.

• O adotante deve assinar um termo de responsabilidade, que serve como uma garantia de que cuidará bem do animal até o fim da vida deste;

• Esteja disponível para qualquer eventualidade que aconteça com o bichinho e a pessoa que o adotou, inclusive para o caso de devolução. Isso também pode acontecer, principalmente se não for feita uma boa 'triagem' ou análise prévia do adotante.

Parabéns!

Agindo desta forma, você estará fazendo a sua parte de forma equilibrada e responsável. Parabéns pela coragem de tomar essa iniciativa!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Cães - Filhotes

Os filhotes de cães são encantadores, chamando a atenção de crianças e adultos de todas as idades, que não resistem às suas traquinagens e trejeitos. Por esse motivo que muitos decidem então ter um cãozinho em casa, mas devemos ressaltar que esse filhotinho ensejará cuidados especiais e muita responsabilidade por parte de seus novos donos.

Expomos a seguir os principais cuidados a serem tomados em relação ao novo membro da família, bem como as mudanças que ocorrerão nos cães:

  • De 3 a 5 semanas: nascem os dentes-de-leite;
  • Nas 3ª, 6ª , 8ª , 10ª e 12ª semanas: ser feito o controle de verminoses;
  • De 6 a 8 semanas: deverá ocorrer o desmame;
  • Da 8ª à 14ª semanas: aplicação da vacina inicial contra cinomose, hepatite e lectospirose;
  • 8 semanas: vacinação inicial contra parvovirose;
  • De 16 a 30 semanas: nasce a dentição permanente;
  • De 5 a 6 meses: deverá ser aplicada a primeira vacina contra raiva;
  • A partir dos 18 meses: idade para acasalamento.


As vacinas contra cinomose, hepatite electospirose deverão ser renovadas todos os anos.

Nota: As informações expostas nesta página apenas servem para que se tenha uma pequena noção dos cuidados a serem tomados com os filhotes de cães,ressaltando-se, entretanto, que não se deve deixar de levar o animal periodicamente ao seu veterinário, para que seja examinado.


fonte: ONG Viva Bicho

Carrapaticida Caseiro

Carrapaticida natural



Carrapaticida natural O Nim (também chamado ‘neem’, (Azadirachta indica) é uma planta originária da Índia, introduzida no Brasil em 1982) traz grandes benefícios para a agricultura e a pecuária. Seus produtos são usados na proteção natural de plantas e animais domésticos contra um grande número de pragas e doenças. Controla lagartas, besouros, gafanhotos, pulgões, cochonilhas, mosca branca e pragas de grãos armazenados. É também indicado no controle de nematóides e doenças provocadas por fungos e bactérias. No tratamento de animais é usado como carrapaticida, vermífugo e no controle da mosca do chifre dos bovinos. É inofensivo aos seres humanos, mamíferos e aves. Para fazer o carrapaticida: moer 50g de folhas de nim e deixar de molho por 8h em 1 litro de água e 10g de sabão em pedra.




fonte:www.apascs.org.br/

Castração Já!


Quantas vezes você já não viu aquela sua vizinha dizer que a sua gata deu cria novamente? Quantas vezes andou pelas ruas e viu um cãozinho abandonado? E quantas vezes você leu no jornal o número de animais mortos no CCZ todos os dias? Pois é, isso poderia ser evitado se cada um castrasse e o seu bichinho e cuidasse dele direito.


É lindo ver filhotinhos de cachorros e gatos. É ótimo quando se consegue doar todos eles. Mas você já pensou que são mais animais no mundo, onde existem milhões sofrendo de abandono? Não pense duas vezes, castrar é preciso.



DESCULPAS FURADAS
"Meu animal vai ficar gordo" - vai sim, mas só se ele não se exercitar e tiver uma alimentação inadequada. "Não quero impedir o milagre da vida" - então vá a um abrigo de animais e veja como a vida é triste lá dentro.



  • Mitos e verdades sobre a castração


"A castração deixa o animal gordo"


Falso. A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for controlada e o dono não ceder às vontades do animal, o peso será mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes de completar 1 ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós castração é causada, na maioria das vezes, pelo dono e não pela cirurgia.



"A castração deixa o animal bobo"



Falso. O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A letargia é conseqüência da obesidade e não da castração em si. Os animais na fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam erroneamente esse fato à castração.



"A castração mutila o animal, é uma cirurgia cruel!"



Falso. A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós-operatório bastante tranqüilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o animal já está ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma conseqüência maléfica para o animal que continua a ter vida normal.



"A castração evita câncer na fêmea"




Verdadeiro. As fêmeas castradas antes de 1 ano de idade, têm chance bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os 6 anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do órgão.


"O macho castrado não tem interesse pela fêmea"



Falso. Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.



"Castrando os machos eles deixam de fazer xixi pela casa"




Verdadeiro. Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina. Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de uma ano de idade, ele não demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para animais adultos que demarcam território urinando pela casa.


"Deve-se castrar a fêmea após ela ter dado cria"


Falso. Ao contrário do que alguns pensam, a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro cio. O ideal é castrar o quanto antes.






Por que castrar os machos?

-Evitar fugas.
-Evitar o constrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas.
-Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar).
-Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante.
-Evitar tumores testiculares.
-Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças).







Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atração sexual pelas fêmeas, através da castração. O animal "inteiro" excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de muitos. O dono precisa vencer o preconceito, algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um benefício para seu animal.








Por que castrar as fêmeas?

-Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de estimação.

-Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta.
-Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas.
-Evitar episódios freqüentes de "gravidez psicológica" e suas conseqüências como infecção das tetas.
-Evitar cios.
-Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
-Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças)







É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se o proprietário não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é desnecessário enfrentar-se cios a cada 6 meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem mais tranquila para os donos.








ORIENTAÇÃO
A castração de cães e gatos deve ser feita por um médico veterinário e o animal deve estar sob o efeito de anestesia geral. A esterilização do macho é mais fácil e rápida. A esterilização da fêmea requer alguns dias de atenção após a cirurgia até a completa cicatrização.











Fontes:
www.adoteumgatinho.com.br
www.vidadecao.com.br

Homens x Animais


Autora: Silvia Scmidt, "The Humancat"


No nosso dia-a-dia é comum ouvirmos frases em que aparecem comparações entre o homem e o animal.Se bem observarmos, veremos que geralmente ocorrem essas comparações para se definir uma situação difícil, como por exemplo: "Aqui me tratam como a um cachorro!" ou "Hoje trabalhei feito um cavalo!".

São frases que bem retratam a educação de uma sociedade, e o que é pior, da nossa sociedade. Atentando para o verdadeiro teor dessas frases, podemos perceber quão pouco são respeitados nossos animais.

Você já notou o crescente número de cães velhos e doentes que perambulam pelas ruas da sua cidade? Saiba que já tiveram donos e a maior parte deles foi abandonada (excetuando-se aqueles que infelizmente perderam-se ao se distanciarem demais de suas casas).

Outros animais, a exemplo dos gatos, são covardemente perseguidos até a morte. Covardemente, sim, pois são seres naturalmente úteis e indefesos.
"Ninguém chuta gato morto"- Quem já não ouviu este dizer?

Todos ou quase todos os dias vemos burros ou cavalos puxando pesadas carroças. Você sabia que considerável parte desses animais, quando velhos, cansados, às vezes cegos, são sacrificados ou abandonados por seus donos, não recebendo, portanto, o mínimo sentimento de gratidão por tantos anos de serviços prestados?

É comum ouvirmos esta frase: "Aqueles apartamentos parecem gaiolas. Não dá pra agüentar!" - Aqui lembramos daquelas aves que são arrancadas de seu hábitat natural para viverem em minúsculas gaiolas, assim como o pássaro preto, sabiá laranjeira, o papagaio, a arara e etc...

Saiba que o comércio dessas aves é proibido por Lei e você pode e deve denunciar aqueles que praticam esse tipo de comércio.

Há pouco tempo ouvimos alguém dizer: "Esse médico quer nos fazer de cobaias!"- Veio-nos à lembrança a vivissecção. Você sabe o que é vivissecção? Se não souber, pergunte a médicos, estudantes de medicina, biologia, etc. E eles lhe dirão: são experiências feitas em gatos, cães e outros animais vivos, que têm seus corpos abertos para estudos e depois, muitas vezes são mortos e jogados no lixo."

É necessário que tudo isso tenha fim. A Natureza deve e merece ser preservada, não só pelo respeito que lhe é devivo como também pelas conseqüências terríveis que podem advir do desequilíbrio do relacionamento homem-animal.. .
Você pode ajudar! Lembrando o chamado de Cristo:"Vinde a mim todos os que estão cansados e oprimidos e eu vos aliviarei".

Em nenhum momentos tem-se que Ele se dirigia apenas aos homens.Ame os animais assim como Deus o ama: GRATUITAMENTE.Você pode!



fonte: http://www.apasfa.org/

Um Canto de Liberdade

Por Luiz Carlos Prates

Duas dificuldades me tiravam do sério. A primeira era escolher a cadeira; a segunda, o livro. É que eu decidira ler debaixo de uma árvore. A boa leitura exige boa cadeira e boa cadeira pede um bom livro. De modo, que essa era a minha dificuldade.



Optei por uma velha cadeira de praia, dessas cadeirinhas de lona, de pouco conforto para os mais delicados. Acabei achando que essa era a cadeira mais indicada, gosto é gosto, bem sabemos todos.



Decidida a cadeira, faltava o livro. Que livro pegar? Tenho tantos e tantos livros ainda não lidos que a fartura tanto me causa dificuldades de escolha quanto sentimentos de culpa. Livros e leituras atrasadas deixam-me inquieto. Pensei, pensei e decidi. Fui “lá dentro” e trouxe o livro Segredos da Vida, de uma médica americana que durante muito tempo tratou de pessoas em estado terminal, até que ela mesma virou paciente terminal. Acabou escrevendo esse livro, que é uma preciosidade para que descubramos a vida antes de perdê-la...
Pronto, definida a cadeira, escolhido o livro, lá me fui, para baixo de uma árvore. Se alguém me perguntar que árvore era, fico devendo, não conheço árvores nem presto atenção a elas na definição de suas raízes.



Sentado, livro aberto nas mãos, primeiras linhas vencidas e...um barulho para tirar-me da concentração. Barulho? Barulho ou música? Música, sem dúvida, música. E da melhor, executada sem partituras nem instrumentos a exigir afinação, música pura, afinadíssima.



Sabes o que era e de onde vinha a música? Era um passarinho, dele vinha a música. Sem que eu precisasse pagar por qualquer “consumação”, sem que eu precisasse levantar ou baixar o som para adequá-lo a melhor audição, tudo na medida.



Um canoro pássaro do tamanho da palma da minha mão, não mais. Que gracinha. E veio cantar justamente sobre a minha cabeça, que corajoso, que companheiro. E que “intruso”. Fez-me parar com a leitura, fechar o livro e pensar sobre ele e na vida.



Como pode dentro de um bichinho tão pequeno haver tanta harmonia? De onde vem o som da música que ele reparte com todos sem estufar o peito de qualquer vaidade que se confunda com as frivolidades humanas? De onde ele veio? Para onde ele vai depois de me fazer essa serenata matutina? Ah, faltou dizer que era manhã, ali pelas 10 horas.



O passarinho me fez dispensar a leitura dos sofrimentos das pessoas, objeto do livro Segredos da Vida, e dar-me a pensar sobre as belezas, belezas naturais, liberdade, e destino. Santo Deus, como me senti pequeno diante daquele passarinho. Seria por isso, por pequenez, que os seres humanos tiram a liberdade dos pássaros? Seria por inveja? Ou seria por vingança? Quem sabe por insensibilidade? Não me sobram dúvidas, é mesmo por falta absoluta de clareza da mente que muitos humanos tiram dos pássaros o que mais remotamente na história humana configurou nossa primeira e mais inesquecível frustração: não poder voar.



Nos jogos verbais dos processos psicanalíticos, quando se diz a palavra asa e se pede ao cliente que diga o que primeiro lhe vem à cabeça, a resposta infalível é voar. E quando se diz voar a primeira palavra que mais surge é liberdade.
Os pássaros foram dotados de asas para voar, foram premiados pela natureza e pela inspiração dos céus com o ilimitado dos horizontes, mas são, todavia e não raro, aprisionados cruelmente para que seus carcereiros possam gozar da música natural de que os pássaros são capazes, do mesmo modo como tiranos das mais severas ditaduras da história humana transformaram filósofos e pensadores em escravos. É a vingança dos insensíveis diante da incompreensão do sagrado direito à liberdade, que no caso dos pássaros se expressa pelo poder das asas.



O canto de passarinho, livre e pousado sobre um ramo de árvore é canto, é alegria de vida, é celebração de liberdade. Esse mesmo canto, quando encarcerado o pássaro, transforma-se em pungência e lamento, ainda que os sons sejam parecidos. Os insensíveis são incapazes de notar as diferenças nas notas da mesma música.



Que crueldade um passarinho preso nos limites brutais de uma gaiola sem que tenha violado qualquer lei da natureza, se que tenha dado ao ser humano qualquer razão para seu encarceramento. Que triste um bicho desses numa gaiola de loja ou de apartamento, com pouca água, com água suja, morna, comendo farelos sem gosto inventado por seres humanos que não deviam ter nascido. E que triste um pai dar aos filhos essa lição de crueldade sob o manto falso do amor aos bichos. O verdadeiro amor abre portas, o verdadeiro amor dá liberdade, o verdadeiro amor ama sem posses. O verdadeiro amor não limita espaços, o verdadeiro amor deixa voar.



Não pude continuar a minha leitura, mas não me lamento disso. Um passarinho me veio cantar de graça, bem sobre a minha cabeça. Não precisei prendê-lo numa arapuca nem fazê-lo viver como meu escravo cantando para mim o que para ele são lamentos da prisão.



Amanhã vou voltar à minha árvore, já decidi pela cadeira e sei que ele voltará...Voltará cantando como cantam todos os pássaros em liberdade, um canto que não se confunde com a plagência da gaiola.

Poemas...


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Qual a definição de raça?



Por Ana Paula Lacerda

Qual a definição de raça? Não vou ater-me a dicionários, pois estes livros contêm apenas definições de definições inventadas pelo homem.



As raças foram divididas de acordo com características pertinentes a grupos humanos ou não. No entanto, nessas características vêm embutidos preconceitos e estes determinam o modo de lidar com essas diferenças basicamente físicas, por associar a palavra à diferença, separação.



Mas esperar o que do homem, que se acha o centro do universo?



Você - que está lendo este texto - qual a sua raça? Já sei! Descendentes de espanhóis pelo lado paterno, de italianos, pelo materno. Por que temos esta mania de achar que só descendemos de europeus. É mais chique?! Dê uma procurada na sua árvore genealógica, querido (a) e pode ter certeza de que há sangue “não branco europeu” correndo em suas veias. O que você é, afinal? Você, que se considerava um mestiço europeu, não passa de um S.R.D. (sem raça definida). Não existe um C.R.D (com raça definida) substancialmente.
E por que motivo, então, só quer um cão ou gato “de raça”?


Seria pelo mesmo motivo que só compra um relógio ou uma roupa de marca definida? Hahahahaha



O pior é que a maioria que faz questão de animais “de raça” geralmente pede por um gato “SIANÊS”, um cão “LAVRADOR” (seria para trabalhar na sua lavoura?!) ou um “YORKSHINE” (aquele cão que brilha.....). Mas pode ser um “COQUE” ou um “PUDU”.



Fala sério!



Todos somos mestiços. Você já se deparou com alguém “de raça”? Quando você fala que tem um irmão, alguém pergunta de que raça ele é? E por que quando eu falo que tenho um cão ou gato, sempre perguntam: Qual? Que raça? Ou até “Que marca?” Como assim, amigos?!!



É automático. Nem acredito que seja por mal. É como aquelas pessoas-robôs, que nunca tiveram contato com um gato e repetem: “Gato é traiçoeiro, gosta da casa e não do dono”. Essa baboseira de uma criatividade e personalidade tocantes.



Ironias à parte, gostaria de deixar algo para que refletissem.



A alma tem raça? Tentem olhar a essência, a energia dos seres, enxergar a sua alma.



Ao escolherem um animal para fazer parte da sua história, dispam-se do preconceito, de tudo o que já ouviram da boca de outros homens, esqueçam experiências passadas e permitam o momento como um presente. Sintam. Apenas sintam. Olhem nos olhos e deixem fluir sua energia. Troquem esta energia. Esqueçam cor, raça, pelagem... abrace o animalzinho e sinta. Se conseguir fechar os olhos, melhor ainda. Plagiando aquele ditado: “O coração só sente o que os olhos não vêem”. Você vai sentir algo diferente. Quando seus olhos se encherem de lágrimas, quando sentir uma energia boa percorrendo o seu corpo ou quando o seu coração bater mais forte, você saberá definir raça.



Raça = “nada” quando conhecemos o amor.







fonte:ABC Animal


Aprendendo com os Animais


PSICOLOGIA ANIMAL



JOÃO O. SALVADOR

Nem todos os cientistas têm a visão behaviorista que acredita que os animais, principalmente os cães sejam, simplesmente, máquinas impessoais de balançar o rabo, processando estímulos em respostas tão indiferentes, quanto convertem ração em fezes e sujam as calçadas. Para Descartes, que fez o homem senhor e proprietário da natureza, o animal não passa de um autômato, uma máquina animada. Assim, quando um animal geme, não é uma queixa, é apenas o ranger de um mecanismo que funciona mal, igual a roda de um carro com a pastilha de freio desgastada. O mesmo que comparar os gemidos de um cachorro dissecado vivo num laboratório com o ruído de uma peça mal lubrificada.



O homem é verdadeiramente bom, puro e livre quando respeita os que são mais fracos, os animais. Porém a crença de que herdou sua superioridade por força do "o poder divino”, produz nele o maior desvio de conduta. Apesar de escrito no começo do Gênese que Deus criou o homem para reinar sobre os pássaros, os peixes e os animais, não se tem a garantia de que Ele assim o desejasse, ou seja, que a criatura humana fosse tão distinta das outras. É bem provável que tenha inventado esse topo da hierarquia, usando-se de Deus para santificar o poder, conquistando o direito de matar com requintes de crueldade ou de maltratar os seres “inferiores” pelo abandono, pelo uso do sedém e pelo cambão; pela insanidade que mantém o lixo cultural das touradas ou da farra do boi; das práticas criminosas dos que vivem do tráfico de animais silvestres, que para torná-los calmos, deixam-nos presos, sem água, comida e até sem ar, num mercado que mescla ganância e crueldade, a faceta miserável humana; sapos, cobras, lagartos e outros bichos que viram “carvõezinhos” pelas queimadas ou incêndios criminosos.



A visão do Gênese mudaria completamente com a presença de um visitante de outro planeta, vindo com a ordem de Deus para reinar sobre as criaturas de todas as outras estrelas. Já pensaram o homem atrelado à uma carroça de um marciano reciclador, muitas vezes sem comer e beber o dia todo? Grelhado no espeto por um visitante da Via-Láctea, com certeza fa-lo-ia lembrar da costeleta de vitela que tinha o hábito de cortar em seu prato ou do leitão à pururuca, com uma maçã na boca. Correria, com certeza, pedir desculpas à vaca de Descartes.



Nietzsche, em 1889, quando viu diante de si um cocheiro espancando um cavalo com um chicote, se aproximou do eqüino abraçou-lhe o pescoço, e sob o olhar do cocheiro, explodiu em soluços. Na verdade, Nietzsche estava se distanciando dos homens, pedindo perdão por Descartes.



Para entrar no reino encantado do mundo animal é preciso “ler”, através dos olhos de um cão, um gato ou cavalo, para verificar que demonstram paz no meio onde muitos se sentem insatisfeitos e infelizes, autênticos consumidores de barbitúricos e de diazepans. Basta o convívio diário com os bichinhos para perceber que possuem reações inesperadas, pois planejam, enganam e revelam pensamentos, que vão além do instinto básico, sugerindo consciência, emoção e amor, coisas raras nos dias de hoje.



Acariciar cães, gatinhos e andar a cavalo é agradável e descansa o espírito. Ajuda a desenvolver o lado emocional, fazendo com que as pessoas ansiosas, insensíveis, arredias ou agressivas interajam mais com o próximo.


A docilidade natural dos animais domesticados favorece as atividades de cunho emocional, servindo, até, de um modelo pedagógico para ajudar no aprendizado de crianças especiais. Porém, o animal é reflexo de seu dono. Um amigo meu, cientista reconhecido internacionalmente, diz que quem não gosta de animais bom sujeito não é. Mas ninguém é obrigado a gostar, mas, sim, respeitar. Muitos adotam um animal e depois o abandonam.



Para Milan Kundera, em “Insustentável Leveza do Ser”, 1983, os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz! No Egito antigo o gato era considerado criatura divina, enquanto que aqui é maltratado, discriminado e rotulado de ladrão. Admiro o gesto da polícia militar que trata seus auxiliares caninos com dignidade e como heróis.


Admiro, também, a SPPA (Sociedade Protetora dos Animais) que faz, através de seus parcos recursos, de seus voluntários e da sua feirinha, o possível para amenizar o problema de abandono e maus-tratos. Afinal, será que existe um ser que não goste de carinho e respeito?

JOÃO O. SALVADOR é biólogo – Cena/USP
E-mail:

salvador@cena.usp.br


fonte: ABC Animal





Essências Florais - Para os Animais de Estimação


Cresci cercada de bichinhos de estimação. Tinha tartaruguinha, cão, gato, periquitos, ramsters... O fato de morarmos em apartamento não impediu minha mãe de proporcionar a mim e a meus irmãos uma convivência afetiva e alegre com os animais. Acredito que animais de estimação se comunicam diretamente com nosso coração. Eles nos trazem alegria e amenizam a dor e a solidão. Pesquisas demonstram que pessoas que convivem com animais de estimação são menos sujeitas a problemas cardíacos. Quer saibamos ou não, animais de estimação nos dão amor incondicional e compartilham nossas alegrias e tristezas.

Animais e florais

Em 1989, já com alguns anos de experiência em atendimentos com massagem energética e relaxante, procurava por algo que pudesse atuar de forma mais profunda e permanente no equilíbrio emocional de meus pacientes. Entrei em contato com as essências florais e passei a utilizá-las. Minha casa hoje também tem animaizinhos. E foi inevitável que, ao começar a utilizar essências florais, experimentasse cuidar também deles com elas. Só não imaginava que iria utilizá-las também com animais de estimação de meus pacientes. Mas comecei a ouvir tantos “será que não tem algo que possa dar um jeito no meu cão ou gato, cobaia, peixe, hamster...” que pensei: por que não?

Hoje, após 10 anos de experiência utilizo algumas fórmulas básicas para as questões mais comuns a animais de estimação.

Animais de estimação refletem o momento vivido por seus donos

Acredito nisso, pela sintonia que eles têm conosco. Em minha experiência o que mais ocorre neste sentido são poodles com comportamentos para chamar a atenção quando seus donos estão vivendo algum tipo de rivalidade (no trabalho ou nos relacionamento pessoais). Já observei cães e gatos mexendo e estragando coisas pessoais de seus donos em fases em que a questão vivida pelo dono é a falta de tempo pra si mesmo. Cuidei este mês de uma cachorrinha que vomitava todas as vezes que o nenenzinho recém-nascido da casa tinha dificuldades por excesso de movimento de pessoas visitando, pegando nele ou criando agitação.

Mas os animais também tem seus próprios ciúmes, quando precisam dividir a atenção. E suas próprias dificuldades, quando precisam se adaptar a novos lares. Ou quando sofreram maus tratos, acidentes, separação. Cuidei de uma chinchila que havia ficado muito agitada após a família ter recebido uma notícia de acidente grave. Mas ao cuidar dela quanto a isso, todo o seu comportamento se modificou. Os donos pensavam que tinham um bichinho quietinho e retraído por origem, mas após os florais ela se tornou afetiva e alegre. Neste caso o floral atuou na emergência mas também cuidou de características de comportamento prévio. Segundo os donos, ela ficou “ïrreconhecível”. Casais de ramsters se comportam melhor com a primeira ninhada com a ajuda das essências.

Queixas mais comuns

Animais que estão destruindo ou sujando a casa. Veio daí a fórmula “O Pentelho”. Animais ariscos ou agressivos com as pessoas da casa. Filhotes que choram muito pela dificuldade de adaptação ao novo lar e separação da mãe. Machucados e problemas de pele. Por estas e outras queixas acabei chegando a um conjunto de fórmulas muito úteis.

Os florais atuam de forma abrangente em questões emocionais. E funcionam tanto para humanos quanto para animais, principalmente se levarmos em conta que na maioria das vezes o desequilíbrio do animal está de alguma forma ligado aos donos (ou a seu contato com humanos no passado). Em casos de problemas físicos, dores musculares e questões ligadas a cicatrização de machucados ou feridas também reagem muito bem aos florais.

Agradeço minha ligação e sintonia com os animais e minha experiência com os harmonizadores vibracionais, que são responsáveis pela tranqüilidade com que consigo realizar este trabalho que me traz muita alegria.


Por Maria Silvia Corbett
Terapeuta floral e produtora de essências
corbett@dglnet.com.br






fotos: gettyimages.com

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

"Porque não vão defender as crianças com fome?"




RESPOSTA À PERGUNTA DE ALGUMAS PESSOAS






por Francisco José Papi




Questão interessante. Vamos ver se essa eu consigo responder de modo didático.




1) Quem faz esta pergunta admite que existem dois tipos de pessoas no mundo: As Pessoas Que Ajudam e as Pessoas Que Não Ajudam.




Além disso, admite também que faz parte das Pessoas Que Não Ajudam, afinal, do contrário, diria "Por que não me ajudam a defender as crianças com fome?", ou "Venham defender comigo as crianças com fome!", ou "Não, obrigada, vou defender as crianças com fome".




Então ela se coloca claramente através de sua escolha de palavras como uma Pessoa Que Não Ajuda.


É curioso a Pessoa Que Não Ajuda, não faz nenhum esforço para ajudar, mas, sim, para tentar dirigir as ações das Pessoas Que Ajudam. É bastante interessante. Se eu fosse até sua casa organizar sua vida financeira sob a alegação de que eu sei muito mais sobre administração familiar eu estaria interferindo, mas ela se sente no direito de interferir nas ações que uma pessoa resolve tomar para aliviar os problemas que ela encontra ao seu redor.



É uma Pessoa Que Não Ajuda, mas ainda assim quer decidir quem merece ajuda das pessoas Que Ajudam e o nome disso é "prepotência".



2) Pessoas Que Ajudam nunca vão ajudar as "crianças com fome". Nem tampouco os "velhos", os "doentes" ou os "despossuídos". E sabe por que?



Porque "crianças com fome" ou "velhos" ou qualquer outro destes é abstrato demais. Não têm face, não são ninguém. São figuras de retóricas de quem gosta de comentar sobre o estado do mundo atual enquanto beberica seu uisquezinho no conforto de sua casa.



Pessoas Que Ajudam agem em cima do que existe, do que elas podem ver, do que lhes chama atenção naquele momento. Elas não ajudam "os velhos", elas ajudam "os velhos do asilo X com 50,00 reais por mês".



Elas não ajudam "as crianças com fome", elas ajudam "as crianças do orfanato Y com a conta do supermercado".



Elas não ajudam "os doentes", elas ajudam o "Instituto da Doença Z com uma tarde por semana contando histórias aos pacientes".



Pessoas Que Ajudam não ficam esperando esses seres vagos e difusos como as "crianças com fome" baterem na porta da sua casa e perguntar se elas podem lhe ajudar.



Pessoas Que Ajudam vão atrás de questões muito mais pontuais.



Pessoas Que Ajudam cobram das autoridades punição contra quem maltrata uma cadela indefesa sem motivo.



Pessoas Que Ajudam dão auxílio a um pai de família que perdeu o emprego e não tem como sustentar seus filhos por um tempo.



Pessoas Que Ajudam tiram satisfação de quem persegue uma velhinha no meio da rua.



Pessoas Que Ajudam dão aulas de graça para crianças de um bairro pobre.



Pessoas Que Ajudam levantam fundos para que alguém com uma doença rara possa ir se tratar no exterior.



Pessoas Que Ajudam não fogem da raia quando vêem QUALQUER COISA onde elas possam ser úteis. Quem se preocupa com algo tão difuso e sem cara como as "crianças com fome" são as Pessoas Que Não Ajudam.



3) Pessoas Que Ajudam são incrivelmente multitarefa, ao contrário da preocupação que as Pessoas Que Não Ajudam manifestam a seu respeito. (Preocupação até justificada porque, afinal, quem nunca faz nada realmente deve achar que é muito difícil fazer alguma coisa, quanto mais várias).



O fato de uma pessoa Que Ajuda se preocupar com a punição de quem burlou a lei e torturou inutilmente um animal não significa que ela forçosamente comeu o cérebro de criancinhas no café da manhã. Não existe uma disputa de facções entre Pessoas Que Ajudam, tipo "humanos versus animais".



Geralmente as Pessoas Que Ajudam, até por estarem em menor número, ajudam várias causas ao mesmo tempo. Elas vão onde precisam estar, portanto muitas das Pessoas Que Ajudam que acham importante fazer valer a lei no caso de maus-tratos a um animal são pessoas que ao mesmo tempo doam sangue, fazem trabalho voluntário, levantam fundos, são gentis com os menos privilegiados e batalham por condições melhores de vida para aqueles que não conseguem fazê-lo sozinhos.



Talvez você não saiba porque, afinal, as Pessoas Que Ajudam não saem alardeando por aí quando precisam de assinaturas para dobrar a pena para quem comete atrocidades contra animais, que estão fazendo todas estas outras coisas, quase que diariamente. E acho que é por isso que você pensa que se elas estão lutando por uma causa que você "não curte", elas não estão fazendo outras pequenas ou grandes ações para os diversos outros problemas que elas vêem no mundo. Elas estão, sim. E se fazem ouvir como podem, porque sempre tem uma Pessoa Que Não Ajuda no meio para dar pitaco.Então, como dizia meu avô, "muito ajuda quem não atrapalha". Porque a gente já tem muito trabalho ajudando pessoas e animais que precisam (algumas até poderiam ser chamadas tecnicamente de "crianças com fome", se assim preferem os que não ajudam).




(este texto pode e deve ser reproduzido) Escrito em 13.04.2005



O Halem Guerra do Ecosul complementa:




Esta pergunta é típica de quem não faz nada por ninguém nem por causa alguma.
Como dizia o Barão de Itararé, “de onde menos se espera é que não sai nada mesmo”.


fonte: Direito Animal






Preciso de Ajuda!

"Depois de longos anos numa lista espera por uma ave exótica, nós finalmente fomos notificados pelo criador que nossa espera terminou! Finalmente conseguimos nosso passarinho!

Por isso, precisamos imediatamente doar nossos filhos, porque nós sabemos como a chegada de um passarinho irá consumir nosso tempo. E ainda, as crianças estão crescendo demais, e nós não teremos espaço em nossa casa para todos eles. Afinal, precisaremos construir um grande viveiro para o passarinho ter espaço para brincar sem ser importunado... fora que a ave pode se estressar com a presença deles aqui, e não queremos colocar em risco a saúde de um serzinho tão desejado, não é mesmo?

E como ele irá chegar essa segunda, nós precisamos arrumar novos lares para nossos filhos esse fim de semana!!!



Abaixo a descrição deles:


João: menino, branco, cabelos loiros, olhos azuis. Quatro anos de idade. Muita energia. Não morde. Todas as vacinas em dia. Ele come de tudo, é muito limpinho e se dá bem com outras crianças. Não corre com tesouras nas mãos e com um pouco de tempo e treino, ele irá ficar muito bem na casa nova.


Maria: menina, cabelos ruivos, olhos verdes. Três anos de idade. Pode ser um pouco mimada as vezes. Não morde, só chupa o dedão da mão quando está cansada ou estressada. É boazinha, mas precisa de um pouco de disciplina ocasionalmente. Tomou todas as vacinas. Muito saudável e feliz. Se dá bem com meninos, mas não gosta de dividir seus brinquedos. Vive bem dentro de casa e provavelmente ficaria melhor se for a única criança da casa.

Nós AMAMOS muito nossos filhos e queremos fazer o que é melhor para eles. Espero que vocês entendam que essa é uma situação especial e nós realmente precisamos doá-los com urgência. Eles precisam ir para novos lares até domingo a noite no máximo. Se não encontrarmos alguém que fique com eles, infelizmente seremos obrigados a deixá-los na rua... Eles nos deram muitas alegrias esses anos em que estiveram conosco, são como parte da família, então queríamos encontrar alguém que os ame como nós.



Já ouvi dizer que existem alguns lugares em que se pode deixar crianças. Vocês saberiam informar se podemos encontrar locais como esses por aqui?".







Autor Desconhecido



*Tradução livre do texto Please Help!




Se você acha estranho doar suas crianças, nós também achamos se você doar seus animais. Todos os dias recebemos esse tipo de pedido. Estamos com inúmeros animais que realmente precisam de ajuda e não temos como recolher animais que já têm donos. Ter um animal é uma responsabilidade para a vida toda. Doá-lo depois de tantos anos de convivência também é abandono. Nunca abandone seus animais. Eles precisam de você.

Castração em Cães - Esclarecimentos

Esclarecimentos quanto a Esterilização (castrações) em cães.

Comportamento

A cadela tem alterações comportamentais por ocasião do cio, sendo a mais comum a pseudociese (gravidez psicológica). As cadelas que foram esterilizadas não entram no cio, portanto não têm este problema. Fêmeas castradas com temperamento dominante podem ter a dominância exacerbada em função da castração.


Saúde

A castração em fêmeas é muito mais benéfica para a saúde do que em machos. A cirurgia feita antes do primeiro cio praticamente elimina a possibilidade de tumores de mama (os mais comuns em cadelas). Feita em qualquer idade, a cirurgia elimina a possibilidade de problemas uterinos (entre eles a piometra) e elimina a chance de problemas de parto ou gestação. Costuma trazer aumento de peso, que pode ser controlado pelos donos através de uma dieta equilibrada. Quando a castração é precoce, essa tendência é diminuída.


Os efeitos colaterais indesejáveis da castração em fêmeas são:

  • aumento de peso (muito comum);
  • dermatites na região da vulva (pouco comum);
  • problemas de pele (pouco comum)
  • e finalmente incontinência urinária (em raças grandes incidência aproximada de 25 %). A incontinência urinária é mais comum em cadelas castradas, costuma aparecer alguns anos após a cirurgia e ocorre durante a noite e períodos de relaxamento, sendo que durante a vigília a micção é normal. Há duas opções de tratamento por medicamentos, sendo uma delas a reposição do estrógeno. Os resultado do tratamento é excelente, com aproximadamente 80% das fêmeas curadas.

Para o dono

As fêmeas castradas não entram no cio, isso significa que não há restrições em levá-las para passear, viajar, e que nunca haverá sangramento pela casa. Quando uma cadela no cio sai na rua os machos, atraídos pelo cheiro, podem trazer situações bem desagradáveis, principalmente quando estão soltos. A fêmea não terá ninhadas indesejáveis, tão comuns, além de não ter a gravidez psicológica e seu quadro comportamental.

Riscos

Castração de fêmeas exige uma cirurgia mais complexa do que no caso dos machos, sendo necessário abrir o abdômen para retirar útero e ovários. O risco maior durante o ato cirúrgico é a ocorrência de hemorragia, sendo que podem ocorrer complicações pós operatórias também. A competência do cirurgião, a qualidade dos equipamentos e equipe agem para: diminuir o risco a um nível muito baixo, proporcionar um pós-operatório livre de problemas e uma rápida recuperação. Também há um risco básico que é inerente à qualquer procedimento envolvendo anestesia geral. Um animal que nunca apresentou sinais de doença cardíaca pode vir a falecer por parada cardíaca durante a anestesia, mesmo nos procedimentos rápidos.

Fonte: www.cachorrosegatos.com/castracao.htm

Castração - Mitos e Verdades




Acasalar não melhora o gênio do cão macho.


Acasalar não evita câncer de mama.


Castrar não deixa o animal frustrado.


O macho depois de castrado nem sempre fica mais calmo, menos destrutivo e mais afetivo com crianças.




Os comportamentos sexuais dos machos e fêmeas continuam durante algum tempo.



O macho castrado pode ser atraído por uma fêmea no cio.




Melhor idade para castrar a fêmea, antes ou logo depois do primeiro cio.




Melhor idade para castrar machos, após 6 meses de idade.



Nem sempre ocorre aumento de peso nos animais castrados. Esse fato tem mais relação com o fornecimento de ração que supera os gastos energéticos do animal (gato castrado, não sai para vadiar, gasta menos energia, se como o mesmo de antes, engorda).



Efeitos e vantagens da castração em fêmeas:




Ausência de comportamentos sexuais (cio, prenhez indesejada, gravidez psicológica)
Ausência de comportamentos típicos do cio; movimentação, vocalização, nervosismo (mais observado nas gatas).




Evita superpopulação e em conseqüência a eutanásia de animais errantes.




Evita o risco de infecção e trauma do coito.




Evita complicações da gestação e parto.




Evita infecção uterina.




Diminui o risco de tumor de mama (principalmente se castrada antes do primeiro cio, em 98%).
Pode aumentar agressividade.



Efeitos da castração nos machos:




Comportamento




Alterações Observadas




Agressão a outros machos




-Redução em 60% Redução rápida em 25% Redução gradual em 35% Sem efeito em 10%
-Dominância sobre o dono
-Redução ao redor de 50%
-Marcação com urina (na rua ou em casa)
-Redução em 50% Redução rápida em 20% Redução gradual em 30%
-Predisposição para montar outros cães e pessoas
-Declínio para montar fêmeas no cio
-Tendência para fugir e andar solto (andarilho).
-Redução em 90 % dos casos Redução rápida em 45 % Redução gradual em 45% Sem efeito em 10% dos casos